Defesa do Manchester United quis ajudar a escola de futebol bracarense onde iniciou a carreira. Deu-lhes uma camisola e colocou-lhes uma viatura à porta.
Corpo do artigo
"Queria dar-lhes alguma coisa, porque não receberam nada pela minha transferência e sei que têm dificuldades", explica Diogo Dalot, citado pelo site do Manchester United, a propósito da carrinha oferecida à Escola de Futebol Fintas, a academia da Póvoa de Lanhoso (Braga) onde jogou aos oito anos. Ajudar é "um dever", defende: "Tentarei ajudar mais, se puder. Dei-lhes uma camisola e pensaram que era tudo. Ficaram muito surpreendidos com a carrinha". O ex-portista, 19 anos, tratou de tudo em segredo e, recentemente, quando "estava a ir para um jogo do United", revelou-a numa chamada de vídeo: estava uma carrinha à porta e era para o clube. "Foi um momento giro", conta. Inspirou-se na sua própria experiência: "Lembro-me do tempo em que o meu Pai me levava a mim e aos meus colegas [para os jogos] porque eles não tinham uma carrinha para os jogadores".
Numa década, Diogo Dalot passou do Fintas para o FC Porto e daí para o Manchester United, com um percurso pelas seleções jovens pelo meio. A aventura em Inglaterra está ainda no início e o defesa, já utilizado em 11 jogos, quer mais: "Tem sido bom. Tive alguma dificuldade por começar a época lesionado. Só comecei realmente a jogar e a treinar em dezembro, e não estava em plena forma. Só tive dois ou três meses em pleno. Tem sido bom jogar, mas vou lutar por mais, até ao final da época".