Dica para Portugal: "Reação à perda da bola é o ponto mais débil da França"
No adversário de Portugal nos quartos de final, Tony da Silva encontra fragilidades que podem ser exploradas pelos lusos
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A França ainda não conseguiu apresentar um futebol convincente neste Europeu. Aliás, o próximo adversário de Portugal não deu a melhor sequência a um único lance de bola corrida, só marcando através de autogolos ou penáltis. A finalização é uma das debilidades até ao momento demonstradas, mas há outras que têm ficado à vista, como as que o treinador Tony da Silva realçou, em conversa com O JOGO.
“A reação à perda da bola é o ponto mais débil da França. Apesar de gostar de dominar o adversário, no momento da perda, Portugal, com Rafael Leão, Bernardo Silva e Vitinha entre linhas, e mesmo o Ronaldo, tem jogadores que em transições podem criar perigo”, afirmou o treinador dos romenos do Poli Iasi, também ele nascido em França, mas assumidamente mais português do que gaulês. “Obviamente quero que Portugal ganhe”, acrescentou.
Outro ponto a favor de Portugal é, no seu entender, a falta de inspiração na finalização. “Têm criado imensas oportunidades, mas não têm finalizado da melhor forma”, afirmou, mencionando depois um handicap a nível individual. “A nossa sorte é o Mbappé estar debilitado devido à máscara. Ele próprio já disse que lhe tira visibilidade e não consegue expressar o seu melhor futebol.”