Selecionador francês designou o avançado do PSG como primeiro capitão da equipa, decisão que não terá caído bem ao colega do Atlético de Madrid, sendo que o jornal L'Équipe avançou mesmo que Griezmann ponderou retirar-se da seleção.
Corpo do artigo
O selecionador Didier Deschamps justificou esta terça-feira a escolha de Kylian Mbappé para novo capitão da França, na sequência das retiradas internacionais de Hugo Lloris e Raphael Varane, após essa decisão ter gerado rumores na imprensa francesa sobre uma suposta mágoa de Antoine Griezmann.
Recorde-se que o jornal L'Équipe chegou a escrever que o avançado do Atlético de Madrid, que terá sido o principal "concorrente" de Mbappé para o cargo, não levou a bem a preferência de Deschamps, tendo inclusive ponderado retirar-se da seleção.
"Ele [Mbappé] preencheu todos os requisitos para ser capitão em algum momento. É natural e lógico que o seja, a partir do momento em que ele também o quer. Se poderá reunir o maior número de pessoas à sua volta? Ele já estava a fazer isso. Não se pode fazer o fato demasiado grande, é preciso ter ombros para o usar, mas não há preocupações nesse sentido", assegurou, em declarações ao canal France 3.
De resto, o selecionador francês não deixou de abordar essa noticiada polémica com Antoine Griezmann, desvalorizando-a com palavras de apreço à importância do avançado para "Les Bleus".
"Tenho a certeza de que ele [Griezmann] sabia que tinha a possibilidade de o ser [capitão]. Troquei ideias com ele, mas apesar de tudo, não estou a dar nada a Kylian nem a tirar a Antoine. Ele sempre foi um jogador muito importante e sempre mantive a minha confiança nele durante períodos que foram muito difíceis para ele. Antoine, por causa do que faz em campo, é uma espécie de força motriz. Ele foi e continuará a sê-lo no futuro", completou Deschamps.
16047177
16044818