
Andrés Iniesta, ex-jogador de futebol
EPA
Reformado há um ano, o antigo médio afastou-se para tirar a licença de treinador e já sabe o que procura numa equipa
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Afastado do futebol desde 2024, ano em que se reformou, Andrés Iniesta admite ter-se "desligado" durante um ano para se dedicar à família, mas garantiu que o futuro continuará ligado ao desporto, agora no papel de treinador de uma equipa "com alma, sentimento, desejo de fazer bem as coisas e de melhorar", afirmou em entrevista ao jornal Marca.
"Imagino uma equipa da maneira que gosto de pensar: baseada na posse de bola, alegre, direta. Dependerá de onde estivermos, dos jogadores disponíveis, e terei que se adaptar ao que tenho", acrescentou.
O antigo médio, autor do golo mais importante da história do futebol espanhol, o da final do Mundial'2010, contra os Países Baixos, aos 116', que garantiu o primeiro título à seleção de Espanha, admite ainda rever "algumas partes" desse jogo e festejá-lo todos os anos. "Cada vez que o aniversário se aproxima, é lembrado como se fosse ontem", revelou.
O facto de ter jogado no meio-campo, defendeu, é uma vantagem na carreira de treinador, como provam os resultados de Xabi Alonso, Pep Guardiola, Arteta, Cesc Fàbregas ou Diego Simeone. "Talvez um meio-campista sempre tenha um certo controlo de tudo; tem essa perceção do jogo, de estar ciente do ataque, da defesa, de pensar um pouco mais no panorama geral do que no individual. Mas também existem treinadores que nunca jogaram futebol e são fantásticos. Mas acredito que existe uma ligação que explica o facto de tantos médios serem treinadores com vasta experiência", concluiu.

