Igor Benevenuto, árbitro brasileiro, voltou a falar sobre o tema da sua sexualidade e referiu que ainda há muitas pessoas no meio do futebol que não assumiram a sua orientação sexual.
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Há cerca de um mês, Igor Benevenuto, árbitro brasileiro, assumiu a sua homossexualidade num podcast do GloboEsporte. O caso passou fronteiras e agora o juiz deu uma entrevista aos alemães do Der Spiegel, na qual apontou que ainda há muitos como ele que não tiveram a coragem de sair do armário num meio considerado machista.
"Tendo em conta todas as pessoas envolvidas no futebol, sejam dirigentes, treinadores, jogadores e árbitros, entre 30 a 40 por cento são homossexuais ou bissexuais, ou já fizeram algo em algum momento com outro homem. As pessoas fora do Mundo do futebol também estão a perceber que existem relações homossexuais clandestinas entre jogadores de futebol ou casamentos de conveniência. Ficariam surpreendidos se soubessem quem é homossexual nesta indústria", afirmou o árbitro brasileiro, que já tinha explicado antes que não se tinha assumido mais cedo por causa de recear agressões físicas, além das verbais. "99,9 por cento dos homossexuais estão em segredo", atirou.
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