Defesa direito brasileiro jogou durante oito anos no Barcelona e saiu em 2016 magoado com a direção.
Corpo do artigo
Daniel Alves deixou o Barcelona em 2016 e não ficou agradado pela forma como deixou o clube que representou durante tantos anos e onde ganhou tantos títulos. O brasileiro diz que não foi tratado como merecia e acusou a Direção dos catalães de se ter "prostituindo".
Apesar de continuar a dizer que os blaugrana são a sua casa, o agora lateral do São Paulo sentiu-se desrespeitado por Josep Maria Bartomeu, falanado da saída para a Juventus e do regresso aos culé, antes de se mudar para o PSG.
"Não sou de atirar pedras, mas acho que a gestão do clube se foi prostituindo. Talvez o presidente tenha sido mal aconselhado, não digo que a culpa seja apenas dele. Deixaram-me sair sem falarem comigo, mas depois, quando ficaram sem poder contratar, ofereceram-me logo a renovação de contrato. Pareceu-me uma falta de respeito. Se me tivessem tratado como eu merecia, teria continuado no Barcelona até hoje. É a minha casa, é um clube de que gosto", vincou Daniel Alves em entrevista à RAC1.
Em 2016/17 representou a Juventus e, no fim dessa época, revela que quis voltar à Catalunha, mas tal não aconteceu.
"Ofereci-me para voltar ao Barça. Tinha ido para a Juventus para mostrar que ainda tinha nível, eu queria voltar e o Barcelona precisava de mim. Tinha voltado por livre vontade, mas a direção não teve coragem de reconhecer que se tinha enganado. No entanto, sei que um dia voltarei ao Barça", explicou.
O lateral direito, 37 anos, um dos jogadores mais titulados do mundo, jogou depois em Paris, quando até tinha tudo acertado com o Manchester City. "No verão de 2017 estava tudo feito para ir para o Manchester City e voltar a ser treinador pelo Guardiola. Mas depois acabei por escolher o PSG por causa da minha família e porque o Neymar me ligou a pedir que fosse com ele para lá", recordou.