Dalot aponta aos "oitavos": "Balão de confiança esvazia? Estamos tranquilos"

Razões da derrota: “Foi precisamente deixar de fazer o que trabalhámos, de praticar os nossos conceitos, o que tínhamos preparado para o jogo. O golo desestabilizou um bocadinho a calma de fazer o que preparámos. Muito precipitados, a tentar chegar sempre ao último terço rápido, sem grandes decisões. O golo no início da segunda parte acaba por abalar outra vez a equipa. No cômputo geral não fizemos o que trabalhámos e fica um sabor amargo por isso”.

Desconforto com a postura da Geórgia: “Sabemos que era exatamente o que iam fazer. São uma equipa que, estando lá atrás, estão confortáveis e procuram uma transição. Sabíamos que se não tivéssemos o equilíbrio defensivo bem feito iríamos sofrer contra-ataques e correr metros desnecessariamente. O primeiro golo acaba por ser assim. Depois sofremos alguns lances que poderíamos ter evitado e no último terço deveríamos ter tido muito mais calma a decidir, mais passes, cansá-los um pouquinho mais com bola e decidir melhor. Acabámos por não o fazer, mas queremos aprender com isso e olhar para o próximo jogo”.

Balão de confiança a esvaziar: “Acho que não. Estamos tranquilos. Sabíamos que era importante ganhar este jogo, queríamos fazê-lo. Era uma oportunidade para muitos jogadores mostrarem que estão cá. Independentemente de tudo, continuamos a trabalhar e agora temos um jogo difícil para preparar.”

Sede de vingança com a Eslovénia: “Claro que sim. Qualquer que seja o adversário, vamos estar prontos, seguramente. Deixar também uma palavra de agradecimento aos adeptos que estavam cá. Tornam o ambiente melhor. Sentimentos muito o apoio deles e esperamos que continue assim até ao próximo jogo”.