Cristiano Ronaldo, capitão de Portugal, garantiu, em declarações ao portal da UEFA, que ainda não pensa no final da carreira e faz um balanço do trajeto na Seleção Nacional
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Mais um recorde (o de Platini) batido: "São coisas que surgem de uma forma natural. Não estou obcecado com os recordes - são coisas que acontecem - por isso é bonito, mas é só isso. Quero é estar na história; já o consegui nos clubes por onde passei e na selecção também. Quero continuar a minha história. Sinto-me bem, sinto-me jovem, com força. O que mais quero é continuar na minha linha de sucesso":
Sentimento por ser capitão: "É um orgulho. Eles vêm-me como um exemplo e eu faço por isso. É muito bom sentir o carinho de todos eles. Já sou capitão da seleção há algum tempo e é para mim um orgulho muito grande representar as cores do meu país e ajudar Portugal a alcançar os seus êxitos e objetivos. Quero continuar porque ainda me sinto em ótimas condições para ajudar Portugal e também o meu clube. Não é fácil jogar há tantos anos num nível tão elevado - só quem joga e percebe de futebol é que sabe".
Nova final, 12 anos depois: "É uma sensação única, de grande alegria, porque era algo que queria, repetir uma final - a minha última foi em 2004 - agora tenho a felicidade, se tudo correr bem, de jogar no domingo a segunda final por Portugal. É uma final e tudo pode acontecer. Sabemos que vamos jogar contra uma grande equipa, mas tudo pode acontecer."
Ilações da derrota com a Grécia: "Tiramos sempre ilações das derrotas. Sempre aceitamos melhor quando erramos. A nível pessoal tiro boas experiências (e não tantas más) porque tinha 18 anos, tinha acabado de jogar pelo Manchester United e depois fui para a seleção e para o Euro'2004, na minha estreia na seleção. Foi tudo muito rápido e para mim foi quase tudo uma surpresa, uma ilusão, um sonho. O desfecho não foi o que nós desejávamos, mas o balanço desse ano foi positivo, pelo menos para mim. Tinha apenas 18 anos e foi um momento único na minha carreira".