
Antes da passagem de Cristiano Ronaldo, outros três atletas portugueses estiveram no número 1 600 da Avenida Pensilvânia, na capital dos Estados Unidos, Washington
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Primeiro a camisola autografada entregue por António Costa, presidente do Conselho Europeu, mais recentemente o elogio público na entrevista a Piers Morgan e ontem a receção na Casa Branca. Cristiano Ronaldo tornou-se na terça-feira no quarto desportista português recebido por um presidente dos Estados Unidos, o primeiro a receber tal honra de Donald Trump.
Antes da passagem de Ronaldo, envolvido na delegação da Arábia Saudita, liderada pelo príncipe herdeiro Mohammed bin Salman - que incluiu um curto encontro do jogador com Trump antes ainda do jantar de gala, conforme partilhado pela Casa Branca -, outros três atletas portugueses estiveram no número 1 600 da Avenida Pensilvânia, na capital Washington. Mas só um esteve a convite de um presidente dos Estados Unidos.

Foi em outubro de 1984 que Carlos Lopes foi recebido por Ronald Reagan, então Presidente dos Estados Unidos, que o convidou a deslocar-se à Casa Branca. No verão desse ano o atleta português conquistara a medalha de ouro da maratona dos Jogos Olímpicos de Los Angeles. "A ida à Casa Branca foi também uma mensagem que ele quis dar ao povo de que uma pessoa com 37 anos não é velha, ainda fazia coisas importantes para um país. Isso deu-me realmente um prazer tremendo. Realmente deu a conhecer ao povo americano que os portugueses não eram assim tão maus. (...) Eu agradeci o convite e achei que era muito importante para nós portugueses", recordou Carlos Lopes numa reportagem da TSF. O presidente do Sporting daquela época, João Rocha, esteve igualmente presente.

Foi preciso esperar pelo século XXI para atletas portugueses voltarem à casa da presidência norte-americana. Ainda assim, em circunstâncias bem diferentes de Carlos Lopes. Em 2006, o então presidente George W. Bush recebeu a equipa Sacramento Monarchs, que em 2005 sagrou-se campeã da WNBA. Da equipa fazia parte Ticha Penicheiro. O basquetebol foi também a razão que levou Neemias Queta à Casa Branca, para a tradicional receção do presidente dos Estados Unidos, na altura Joe Biden, aos campeões da NBA, os Boston Celtics.

