"Só poderia sair para o Brasil ou para os Estados Unidos", declarou o ex-portista cedido pelo Atlético de Madrid ao clube italiano, que atravessa uma grave crise financeira e já nem tem condições para comparecer aos jogos, porque não pode suportar as despesas de organização.
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Cristian Rodríguez está a chegar ao limite do suportável, no Parma. Vários jogadores já abandonaram o clube italiano, em colapso financeiro, e o ex-portista cedido pelo Atlético de Madrid admitiu, esta quarta-feira, fazer o mesmo. Em declarações à Cadena Ser, o internacional uruguaio admitiu sair, porque quer jogar com regularidade para estar em forma na Copa América.
As notícias da crise do Parma estão a correr mundo. "Não se está a jogar ao fim de semana, não se recebe... Lamentavelmente, há muitos problemas neste clube", criticou Cristian Rodríguez, indignado com a situação de vários companheiros de balneário. "Alguns, estão desde o ano passado sem receber", a "grande maioria" desde "há sete meses", denunciou, uma vez mais.
O uruguaio não revelou até que ponto o incumprimento financeiro o atinge e explicou que são as metas desportivas o que o leva a admitir sair. "Vim para cá para ter mais minutos para a Copa América. Queria chegar à Copa América com um ritmo diferente do que tinha no Atlético de Madrid, onde não jogava sempre. Queria jogar, por isso, decidir vir para cá", recordou, como quem antecipa a saída, condicionada pelo facto de quase todos os mercados estarem, neste momento, fechados: "Apenas poderia para o Brasil ou para os Estados Unidos".