
ESTELA SILVA/LUSA
O Zilina, que se encontra insolvente devido à paragem da Liga por causa da expansão da pandemia, despediu 17 jogadores que apresentavam "altos salários" ou então "cujo contrato terminava no verão ou no final do ano"
O Zilina, segundo classificado do campeonato de futebol da Eslováquia, anunciou esta segunda-feira ter despedido 17 dos 51 jogadores com quem tem contratos assinados, por não aceitarem a redução de salário devido à pandemia de covid-19.
O clube, que se encontra insolvente devido à paragem da Liga por causa da expansão da pandemia, despediu 17 jogadores que apresentavam "altos salários" ou então "cujo contrato terminava no verão ou no final do ano", pode ler-se em comunicado.
Sete vezes campeão eslovaco, a última as quais em 2017, o Zilina tinha proposto a redução salarial aos jogadores com quem tinha contratos assinados, com o guarda-redes Dominik Holer a revelar, nas redes sociais, que o corte ascendia a 80% do vencimento.
"Recebemos uma proposta do clube com a qual não concordámos, mas queríamos chegar a acordo. Não sabíamos que o clube tinha declarado insolvência", explicou outro dos jogadores dispensados, Miroslav Kacer, ao diário eslovaco SME.
Na nota do emblema, pode ler-se que o orçamento para 2020 assentava "nas receitas esperadas no verão, durante o período de transferências, mas, com a situação, esse valor será próximo de zero".
"Os jovens do clube, que mostraram boa vontade e solidariedade, terão assim oportunidades" no caso de o campeonato ser reatado, acrescenta o Zilina.
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