Francês abandonou o Bernabéu no verão passado, juntamente com Cristiano Ronaldo, e os merengues nunca mais se voltaram a erguer.
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A 26 de maio de 2018 o Real Madrid fazia história ao vencer a Liga dos Campeões pela terceira vez consecutiva, marcando ainda a conquista de quatro Champions em cinco anos. Cerca de nove meses depois, os merengues encontram-se afastados de todas as competições, tendo caído aos pés do Ajax nos oitavos-de-final da Liga dos Campeões. Mais uma derrota numa "temporada de m...", como descreveu Dani Carvajal, e que Zidane já previa antes de sair.
No dia em que se despediu do Real Madrid, Zidane atirou: "Não vejo com muita certeza a possibilidade de continuarmos a ganhar", afirmou durante o seu discurso de despedida. Na mesma conferência de imprensa, o treinador francês referiu que uma mudança era necessária. "Penso que esta equipa deve continuar a ganhar e precisa de uma mudança. A equipa precisa de outro discurso e de outra metodologia de trabalho", acrescentou.
Mais à frente, Zidane insistiu: "Há momentos complicados em que nos questionamos se somos a pessoa indicada. Os jogadores precisam de uma mudança. Este é um clube exigente, exigimos muito aos jogadores e há um momento em que não se pode pedir mais", afirmou. "Se não estou a ver as coisas tão claras como quero, penso que é melhor mudar e não fazer asneiras".
Por fim, o francês reconheceu que seria difícil para si continuar a ganhar esta época. "Há etapas na vida em que uma pessoa deve saber quando parar. Faço-o pelo bem da equipa. Comigo seria complicado ganhar no ano que vem. Não quero sair a mal. Quero terminar quando as coisas estão bem. Já o fiz enquanto jogador", rematou Zidane.