Quando se mudou para Milão, Eriksen ficou a viver num hotel que teve de fechar devido à pandemia. O médio viu-se sem sítio para ficar e acabou a passar o confinamento no centro de treinos do Inter.
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Christian Eriksen mudou-se do Tottenham para o Inter no mercado de janeiro e meses depois o campeonato parou e viu a vida a dar uma grande volta, num dos países mais afetados pela pandemia no mundo. O médio teve de deixar o hotel onde vivia, que fechou por causa da covid-19, e a solução foi mudar-se para o centro de treinos do clube.
O dinamarquês, 28 anos, passou alguns dias conturbados e conta que pensou mesmo em pedir casa aos companheiros de equipa. "Cheguei a pensar em falar com o Lukaku e o Ashley Young, mas eles têm famílias e dormir no sofá durante 14 dias é complicado. Acabei por ficar nas instalações do clube com um chef e cinco membros do staff que optaram por fazer lá o confinamento para não colocarem as famílias em risco", contou.
Eriksen sentiu algumas dificuldades de adaptação, porque não podia treinar com as melhores condições e esteve muito tempo sem treinar com bola. "Eu corria num parque de estacionamento em que só podia fazer 35 metros. Tinha que andar de trás para a frente em 35 metros. E não toquei na bola durante sete semanas. Foi o período mais longo da minha vida sem futebol e estranhei muito isso", referiu ao The Sun.
O médio dos nerazzurri passou ainda por outro momento delicado quando foi parado pela polícia por estar fora de casa numa ida ao supermercado: "O meu italiano é muito mau e tive que explicar o que estava a fazer, onde ia e porque é que estava fora de casa. Nunca tive tanto tempo livre e não posso ir fazer compras. É diferente do que estamos habituados."