Ceferin e as decisões tomadas devido à guerra na Ucrânia: "Estamos a tentar ajudar"

Aleksander Ceferin, presidente da UEFA
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Declarações do presidente da UEFA na cimeira "Negócio do futebol", organizada pelo jornal "Financial Times", em Londres.
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Aleksander Ceferin, presidente da UEFA, foi um dos convidados da cimeira "Negócio do futebol", organizada pelo jornal "Financial Times", em Londres. Ao longo da sua participação, que durou cerca de 30 minutos, o líder do organismo que tutela o futebol europeu falou sobre os difíceis momentos que o futebol tem vivido nos últimos anos, bem como sobre a guerra na Ucrânia.
"Ultrapassou-se um momento crítico com a pandemia, sem adeptos, depois apareceu o projeto da Superliga, mas demonstrou-se que era um projeto pequeno, sem ideias legítimas. Depois a ideia do Mundial de dois em dois anos e agora a terrível situação que a Ucrânia está a viver. Isto não é futebol, mas temos sabido adaptar-nos. Estamos muito fortes", começou por dizer, antes de explicar as decisões que foram tomadas devido à invasão russa na Ucrânia.
"Não sabemos o que se passa nestes momentos, porque muda a cada hora. Muitos treinadores e jogadores pediram ajuda para sair da Ucrânia. Foram ajudados dentro do possível. Analisámos o que se estava a passar e tomámos decisões. Colocámo-nos à disposição dos dirigentes da Federação ucraniana. Estamos a tentar ajudar em tudo o que é possível. A família do futebol está unida e voltou a demonstrá-lo, ajudando famílias a encontrarem um destino, mas não sabemos o que se irá passar. Oxalá pare o mais rapidamente possível. Isso é o que nos deve preocupar. Esperemos que a paz volte em breve. O futebol não é importante nestas condições", afirmou Ceferin.
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