Causa da morte de Astori era indetetável em 20 por cento dos casos

Um estudo da Universidade de Pádua, em Itália, foi esta segunda-feira apresentado e defende que a causa de morte do avançado da Fiorentina Davide Astori, encontrado sem vida num quarto de hotel a 4 de março deste ano, era indetetável.

Afastando as teses que a tragédia com o jogador poderia ter sido evitada, a pesquisa envolveu 800 casos de pessoas com menos de 35 anos portadoras cardiomiopatia arritmogénica que morreram subitamente, sendo 100 delas atletas.

Chegou-se há conclusão que a doença não apresenta sinais claros num quinto dos casos (20 por cento) e talvez por isso Astori, que se incluirá neste lote, tinha passado nos exames médicos de arranque de época sem anomalias.

O estudo destaca que a doença afeta um em cada quatro atletas e que o risco de morte aumenta por cinco em caso de prática desportiva.