Numa altura em que o jornal El País avança que o Barcelona vai ser acusado de corrupção continuada pelo fisco espanhol, o presidente blaugrana nega categoricamente que o clube tenha comprado árbitros, desvalorizando a polémica levantada pelos pagamentos a um antigo dirigente de arbitragem.
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No mesmo dia em que o jornal El País avança que o Barcelona vai ser acusado de corrupção continuada pelo fisco espanhol, com base nos pagamentos realizados a Enríquez Negreira, antigo vice-presidente do Conselho Técnico de Árbitros (CTA) da Federação Espanhola de Futebol (RFEF), que terá recebido quase sete milhões de euros, entre 2001 e 2018, Joan Laporta desvalorizou toda a polémica instalada pelo caso.
"Temos uma conferência de imprensa preparada para falar deste tema. O Barcelona nunca comprou árbitros e nunca teve a intenção de comprar árbitros. Categoricamente, nunca. A contundência dos factos contradiz os que tentam mudar esse relato. Existe uma campanha para prejudicar os interesses do Barça e orientada para controlar o clube. A LaLiga não aceita que o Barça não assine contrato com o CVC [fundo de investimento]", garantiu, em conferência de imprensa.
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O presidente do Barcelona aproveitou ainda para desmentir Javier Tebas, presidente da LaLiga, que disse recentemente que o clube não tem condições financeiras para contratar jogadores no próximo mercado de verão, apontando inclusive quais as posições que pretende reforçar.
"Vamos contratar um extremo, seguramente. Um central já depende. Vamos tentar mas depende do que podemos contratar. Um avançado, seguramente, sim. Alguém terá de sair. No meio campo, acho que está grande e não acho que seja necessário [reforçar]. Temos uma academia que traz jogadores para a equipa principal. Xavi deve fazer este trabalho de observação", referiu Laporta.
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