Para Carlos Saleiro, "o coletivo foi mesmo o mais forte" da Seleção Nacional sub-17 que acabou de sagrar-se Campeã da Europa.
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Prova do valor coletivo de Portugal, argumentou Carlos Saleiro, foi o golo solitário, num average de 15-1, que a equipa sofreu durante toda a fase final da competição.
Campeão da Europa sub-17 em 2003, numa final ganha também à Espanha, Carlos Saleiro acompanhou agora os mais novos e viu "miúdos com muita qualidade".
"Estão a começar a aparecer e este títulos vai dar-lhe moral e confiança. É importante que os clubes onde jogam continuam agora a apostar neles, pois só a jogar vão poder evoluir", afirmou o avançado, atualmente com 30 anos, lembrando como após o título europeu de 2003 a sua carreira deu um salto.
"Assinei logo contrato profissional de cinco anos com o Sporting a seguir ao Europeu. Com apenas 17 anos de idade. Isso veio dar outra visibilidade à minha carreira", recordou Saleiro, que vestiu a camisola do Oriental nas duas últimas temporadas.
"Quando fui campeão da Europa, os festejos foram uma loucura. O Estádio do Fontelo estava cheio e foi uma sensação única aquele título. Era algo novo, a que nunca tínhamos chegado", lembrou ainda Saleiro.
A nível individual, o internacional português destacou, neste Europeu de Baku, o avançado José Gomes. "Destacou-se muito. Deve agora ter os pés bem assentes no chão para poder ir evoluindo. Esta é uma fase importante da carreira dos miúdos e é importante que tenham espaço nos seus clubes", referiu.