Era ele o escolhido de Alex Ferguson para suceder a Peter Schmeichel
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O argentino Carlos Roa esteve a um passo de se transferir para o Manchester United, mas a religião que professava levou-o a acreditar que o fim do mundo estava próximo e preferiu abandonar o futebol.
Depois de brilhantes exibições no Mundial de 1998, no qual ajudou a Argentina eliminar a Inglaterra nos penáltis. Sir Alex Ferguson tinha-o escolhido para ser ele o sucessor de Peter Schmeichel.
Roa. no entanto, não gostou da ideia. Saiu do Maiorca e foi viver para uma localidade isolada nas montanhas com o objetivo de se dedicar a cem por cento à Igreja Adventista do Sétimo Dia.
"Naquela altura eu era muito ligado à religião e ao estudo da bíblia. Foi uma decisão difícil, mas ao mesmo tempo ponderada e a minha família concordou comigo", contou o argentino numa entrevista recente ao "Mirror".
"Hoje em dia ainda acredito que foi uma boa decisão de um ponto de vista espiritual. Mas de um ponto de vista desportivo não foi", concordou, apesar de tudo.
Ferguson optou na altura por outro guarda-redes, mas nenhum dos seguintes conseguiu convencer. Van der Gouw, Bosnich, Taibi, Riccardo, Goram, Carroll, Howard e Barthez não agradaram os adeptos. Só o holandês Van der Sar, anos mais tarde, agarrou o lugar com distinção.
Quanto a Roa, tem agora 50 anos e faz parte da equipa técnica do San José Earthquakes, na MLS (Estados Unidos).
A sua alcunha é "lettuce" (alface) pelo vegetarianismo que pratica.
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