Devido aos maus resultados, o futuro do treinador italiano à frente da seleção continua a ser objeto de negociação. Russos desejam uma rescisão amigável ou serão obrigados a pagar uma indemnização muito elevada.
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O presidente da Federação Russa de Futebol revelou, esta quarta-feira, que Fabio Capello já recebeu todos os valores que tinha em dívida, adiantando que o treinador italiano se mantém, "ao dia de hoje", como selecionador russo.
"Ao dia de hoje, Capello não foi destituído. Cobrou tudo o que estava em dívida. As negociações sobre a sua continuidade ou um acordo mútuo para a rescisão do contrato prosseguirão", disse Nikita Simonián, deixando entender que a federação russa terá de pagar uma elevada indemnização ao técnico em caso de rescisão unilateral.
O líder federativo observou que, "quando os objetivos não são cumpridos, as partes despedem-se, sem que haja lugar a compensações", lamentando que o contrato de Capello, negociado pelo antecessor, Nikolái Tolstij, não tenha previsto aquela possibilidade.
Capello, um dos treinadores mais bem pagos do futebol mundial, ficou em posição delicada na sequência dos maus resultados da seleção da Rússia - que organiza o Mundial de 2018 - na fase de qualificação para o Europeu de 2016, cuja fase final se realizará em França.
A derrota por 1-0 na receção à Áustria deixou a seleção russa no terceiro lugar do Grupo G, a oito pontos dos austríacos e a quatro da Suécia, agravando ainda mais a situação do treinador italiano.