Michael Owen disparou na direção do conceituado treinador, que orientou Inglaterra entre 2007 e 2012.
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Prosseguem as revelações "bombásticas" no registo autobiográfico de Michael Owen. Desta feita, o antigo internacional inglês dispara na direção de Fabio Capello, técnico italiano que orientou a seleção dos três leões entre 2007 e 2012, e culpa-o de ter colocado um ponto final na sua carreira por Inglaterra.
"Fabio Capello acabou com a minha carreira na seleção, mas esse nem é o motivo pelo qual é esterco absoluto", começou por atirar Owen no livro "Reboot". "No primeiro treino, demos conta de um par de coisas: era muito exigente com as refeições e não sabia uma palavra em inglês. Como queria transmitir-nos algo? Olhando para trás, não tenho ideia de como a FA [federação inglesa] pôde contratar alguém que não sabia falar inglês. Custa a acreditar", prosseguiu o ex-avançado de clubes como Liverpool, Real Madrid ou Manchester United.
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Michael Owen relatou também todo o processo que conduziu à sua saída da seleção inglesa: "Depois de ter sido titular durante muitos anos, fiquei vários jogos no banco e aí lancei o alarme. Pensei que não era nada bom. A imprensa deu conta que eu não estava feliz. E Capello não me deu explicações porque não sabia inglês. Senti que, ao chegar, [Capello] pensou que tinha de mudar algo e esse algo era eu. Cada vez que me lembro, faço-o com rancor. Não só acabou com uma boa carreira internacional sem explicação, como também foi um dos piores selecionadores da história. Era um esterco. Foi tão catastrófico para a minha carreira como para o futebol inglês. E pagaram-lhe bem, muito bem", rematou Owen.