Após o despedimento de Villas-Boas, a velha guarda do Chelsea uniu-se no apoio a Di Matteo, conquistando a Champions. Na meia-final de Camp Nou, a voz que se ouviu no balneário foi portuguesa
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Bosingwa fez prevalecer a sua visão tática no jogo da segunda mão da meia-final da Champions de 2012, jogo que valeu ao Chelsea a passagem à final. Segundo conta Drogba na sua autobiografia, o português terá discordado das ideias de Di Matteo e acabou por conseguir impor as suas. "O treinador estava a dizer ao Ivanovic para jogar no centro da defesa, mas o Bosingwa disse: "não, não, eu jogo no centro" e continuou a dizer onde achava que os outros deveriam jogar", conta o avançado no livro, citado ontem pelo Daily Mail. "Só me lembro de afirmar que não me importava, que até jogaria a defesa-esquerdo. Nós não precisávamos de um avançado", detalha, lembrando o sufoco que o clube passou nesse jogo (2-2). Terry tinha sido expulso aos 37 minutos; Bosingwa entrara aos 12 para substituir o lesionado Cahill.
Na final, contra o Bayern, houve muitos mind games. David Luiz, por exemplo, terá dito a Schweinsteiger. "Olha, é agora que vamos marcar". E o Chelsea marcou mesmo. Depois, nos penáltis, a carga psicológica foi sobre Robben. "Eu e o Lampard dissemos-lhe: Arjen, tu és um jogador do Chelsea, não podes marcar. De qualquer maneira, sabemos para onde vais atirar...", conta o marfinense. Robben falhou.