Beto recorda percurso até à Serie A: "Jogava no Tires e trabalhava no KFC"
A carreira de Beto não é muito comum nos dias de hoje. Começou por jogar na distrital, em 2018 estava no Campeonato de Portugal e em 2021 estreou-se na Serie A, primeira divisão do futebol italiano.
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Beto, avançado que representa a Udinese, chegou à Serie A esta temporada, por empréstimo do Portimonense (clube italiano tem obrigatoriamente de exercer a opção de compra, no valor de dez milhões de euros). E os primeiros tempos estão a ser positivos: o português já marcou oito golos e participou em 23 jogos, sendo que há três anos jogava no Campeonato de Portugal.
A vida do futebolista, de 24 anos, mudou drasticamente desde 2018. Em 2018/19 representou o Olímpico do Montijo, do CdP, e no ano seguinte saltou para o Portimonense; começou nos sub-23, mas fez dez jogos pela equipa principal. Em 2020/21 afirmou-se em Portimão, ao marcar 11 golos em 31 partidas e despertou o interesse de muitos clubes; Ainda disputou cinco encontros pelos algarvios esta época (dois golos marcados), mas acabou por rumar à Udinese.
Agora, numa entrevista à DAZN, o dianteiro recordou os anos em que era ainda jogador das distritais, no União de Tires, da AF Lisboa. "Eu jogava no Tires e trabalhava, tinha uma boa vida. Trabalhava no KFC, era bom", contou. E agora, com uma vida completamente diferente, Beto faz questão de voltar ao local onde trabalhou. "Quando volto a casa, vou sempre ao KFC com os meus amigos", revelou.
"Sempre acreditei que podia ser futebolista profissional. Era o que que queria. Os meus companheiros de equipa não acreditavam. Diziam: 'Beto, é impossível'. Depois mudei-me para o Portimonense e eles mudaram de ideias", admitiu o avançado, garantindo que "gosta muito de estar em Itália".
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Beto terá ainda, certamente, muitos sonhos por cumprir e um deles é conhecer o ídolo Samuel Eto'o. "É o meu maior ídolo. Quando eu era criança, escrevia "Beto'o" no meu nome. Até assinava assim." Outro dos desejos é marcar na Liga dos Campeões: "Quero marcar um golo na Champions, nem que seja só de encostar" apontou o jogador, que também confessou ser fã de música clássica. "Gosto de ouvir a Sinfonia n.º9 de Beethoven antes dos treinos."
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