Jogador do Real Madrid conquistou há dias o prémio Kopa e falou sobre o início de carreira.
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Bellingham recebeu há dias o prémio Kopa, para o melhor jogador jovem de 2022/23 (abaixo dos 21 anos), e de seguida deu uma entrevista ao L'Équipe, em Paris, na qual abordou várias etapas da sua carreira.
"No início não gostava nada de futebol. A verdade é que é uma loucura dizer hoje que se alguém me tirasse isto eu ficava maluco. Quando era miúdo, ia para o treino e apanhava a relva, as flores, fazia colares com as margaridas para os dar à minha mãe que estava fora do campo a ver-me. Era mesmo assim, e a melhor parte de toda esta história é que foi provavelmente por isso que acabei por me envolver no futebol. O meu amor pelo futebol vem da competição, para ser sincero. Sempre fui muito competitivo, mesmo quando jogava à apanhada. Queria sempre apanhar as melhores flores ou ser o mais rápido nas escondidas. E, quando estava a crescer, tinha alguns problemas porque, quando perdia, ficava muito zangado. Recusava-me a apertar a mão ao meu adversário. Aprendi com isso que é preciso ser respeitador, mas foi sobretudo a competição que me fez adorar este desporto", começou por revelar.
"Quero que as pessoas percebam o que estou a fazer neste momento. Quando se joga bem agora, quando se é jovem, as pessoas só pensam no que se vai tornar no futuro. Estou a um bom nível agora, mas não quero que as pessoas estejam sempre a falar da minha idade, embora isso faça parte do jogo, especialmente agora com tantos jovens talentos. As pessoas olham para o futuro quando se trata de grandes jogadores que já têm uma grande influência ao mais alto nível. É um pouco frustrante, mas dentro de campo sinto-me livre. É mais fora do campo que se pensa mais nisso. Em cinco anos com o Real Madrid espero ter ganho cinco Champions League, um Campeonato da Europa e, quem sabe, um Campeonato do Mundo", concluiu.