Futebolista irlandês, um dos muitos jogadores da Premier League não vacinados, não foi ainda inoculado por opção própria, mas admite ser submetido no futuro
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Ainda que tenha contraído o Sars-Cov-2 em novembro e agosto últimos, sendo impedido de atuar em três jogos de apuramento para o Mundial, Callum Robinson, avançado do West Brom, prefere continuar sem tomar a vacina contra a covid-19.
"Eu não fui vacinado. É a minha escolha neste momento. É irritante que o tenha apanhado [coronavírus] duas vezes, mas ainda não fui vacinado", afirmou Robinson, citado pela Sky News, tendo admitido a hipótese de o ser no futuro. "Mais adiante, poderei mudar de ideias e querer fazê-lo", acrescentou o dianteiro irlandês.
O avançado da República da Irlanda, que não defrontou Portugal, a 1 de setembro, por estar infetado, justificou o facto de não estar vacinado por ter o direito a exercer o livre-arbítrio, mesmo reconhecendo que existirão "pressões" para que seja inoculado.
"Há pessoas que vão querer que o faça, o que está certo na forma como pensam, mas todos têm escolha sobre o que querem fazer. Eu não forçaria as pessoas a fazê-lo, é a sua escolha e o seu corpo", sustentou Callum Robinson.
O avançado do West Brom, um dos muitos jogadores da Premier League não vacinados contra a covid-19 é, conformou prática adotada no futebol profissional com o aparecimento da pandemia, regularmente testado, em conjunto com a equipa.
Segundo a Imprensa britânica, um terço dos futebolistas que atuam no principal campeonato inglês estão totalmente vacinados contra o coronavírus, sendo que apenas sete das 20 equipas em prova vacinaram por completo mais de 50% de atletas.
Estes números podem estar na base da posição tomada publicamente por Jurgen Klopp a propósito da vacinação. O treinador do Liverpool, a 3 de outubro, disse não entender como é que exigir vacinação contra a covid-19 pode limitar a liberdade.
"Não me vacinei apenas para me proteger, mas também para proteger outros. Não percebo como pode ser visto [exigência de vacinação] como limitação da liberdade", declarou, tendo relacionado com a proibição de condução sob efeito de álcool. "Se é uma limitação, então beber e conduzir também é", atirou o germânico. O plantel do Liverpool, por exemplo, está maioritariamente protegido.