Os responsáveis federativos quiseram proteger os jogadores da abordagem dos adeptos e não dispensaram o autocarro para uma viagem de cem metros. Mas à porta do estádio só a polícia segurou a loucura...
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Uma centena de adeptos vestidos com camisolas de Portugal e do Real Madrid, quase todos com o nome de Cristiano Ronaldo inscrito nas costas, obrigou os responsáveis da federação a não dispensar o autocarro para um trajeto de cerca de cem metros entre o hotel e o estádio nacional, em Tirana. Mas foi à chegada, porta do estádio, que se fez sentir maior pressão dos adeptos. Só a polícia, em grande número, evitou as abordagens aos jogadores portugueses - Cristiano Ronaldo em particular - que, pelos vistos, têm muitos adeptos na Albânia.
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Um grupo de crianças que se encontrava no local para assistir ao treino da equipa das "Quinas" acabou por ficar à porta, uma vez que não foi permitida a presença de ninguém. Depois da saída da Comunicação Social ao cabo de 15 minutos que serviram para o habitual aquecimento, só os jogadores sub-21, liderados por Rui Jorge, ficou nas bancadas para assistir aos trabalhos.
Entretanto, para amanhã, dia do embate com a Albânia, o programa da seleção A prevê saída em ditreção a Lbasan, que dista 50 km de Tirana, ao final da manhã, de modo a que os jogadores possam almoçar e descansar antes do jogo com os albaneses marcado para as 19h45.
No final do treino, o autocarro da seleção foi ainda mais importante, porque já não eram cerca de 100, mas uns mil, os adeptos que se concentraram no local, valendo a polícia para evitar consequências mais graves do que a confusão que se instalou em torno da seleção.