A mulher do guarda-redes, Carla Pardo, acusou em 2017 vários jogadores da seleção chilena de não treinarem por apanharem bebedeiras, gerando um problema no balneário da Roja que tinha acabado de falhar a qualificação para o Mundial que ainda persiste
Corpo do artigo
Decorria o ano de 2017 e o Chile tinha acabado de falhar de forma escandalosa a qualificação para o Mundial da Rússia (já depois de chegarem à final da Taça das Confederações, que perderam por 1-0 contra a Alemanha). Com a Roja no olho do furacão, a mulher do guarda-redes e capitão Claudio Bravo, Carla Pardo, escreveu uma mensagem cáustica nas redes sociais - entretanto apagada - na qual acusava e responsabilizava outros jogadores do insucesso por, supostamente, não treinarem devido a bebedeiras. Dois anos depois e Arturo Vidal ainda não esqueceu esse texto, revelou o próprio em entrevista ao El Mercúrio.
"A mulher do Bravo acusou-nos de irmos para a farra e de não treinarmos devido à bebedeira. Não falei com o Claudio Bravo durante a concentração de Alicante. Sou homem para dizer as coisas na cara e disse-lhe o que queria há dois anos, quando passou ao lado dos comentários dos seus familiares. Não sei se me percebeu, porque nunca mais falámos. Não era eu que tinha de ir falar com ele agora. Não somos amigos e não o seremos jamais, mas a seleção é o mais importante", disse na citada entrevista.
Na altura da polémica, outro dos capitães, Gary Medel, respondeu a Carla Pardo: "Nunca vi um colega bêbedo nem a treinar bêbedo. Não vi. Todos os que estão na seleção fizeram-no como deve de ser e deram tudo".
Arturo Vidal sentiu-se o alvo da crítica de Carla Pardo, já que em 2015 foi apanhado a conduzir ébrio com o seu Ferrari, no Chile, tentando até fazer valer o seu estatuto de figura pública para condicionar os polícias que o detiveram.