Treinador português do Botafogo recordou a saída do Braga e a mudança para o Botafogo
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Artur Jorge, treinador português do Botafogo, foi entrevistado no programa televisivo "Seleção Sportv", onde confessou que pediu reforços a John Textor, dono/acionista maioritário do clube, recordando ainda a mudança do Braga para o Botafogo.
"Espero reforços, honestamente sim. O nosso plantel é bom, mas há posições em que precisamos melhorar a competitividade interna. O Textor sabe, eu já disse quais são. O que eu quero é acrescentar valor. Temos um grupo que está em primeiro e tem mostrado valor em desempenho. Vamos procurar duas ou três posições para que o Botafogo fique mais forte ainda", começou por afirmar.
Artur Jorge voltou atrás no tempo e recordou o processo que o levou para o Botafogo, quando ainda era treinador do Braga: "É uma história curiosa, ele [John Textor] mostrou um grande interesse nos meus serviços. Estava em Portugal, ele viajou para jantar comigo, dormiu no Porto e viajou na manhã seguinte. A forma como foram feitos o convite e o projeto, para mim, as coisas ficaram muito claras na minha cabeça. Eu tinha acabado de ganhar um título com o Braga. Foi numa semana. O Braga pediu para eu fazer o último jogo e o acordo foi exatamente esse, e o Botafogo pagou para ter-me. Numa semana eu estava no Rio de Janeiro para assinar contrato com o Botafogo."
O técnico confessa que não esperava deixar os bracarenses: "Não, no momento não. Até porque tinha renovado o meu contrato com o Braga. Eu não imaginava esse crescimento tão rápido. Tinha um projeto em Braga para desenvolver, é um clube em que joguei, da minha cidade. Não estava nos planos sair. Eu estava comprometido com o projeto do Braga. Mas não hesitei com o convite do Botafogo. A vida é feita de oportunidades. E isso aconteceu depois de conquistar um título. Considerei essa grande oportunidade para mim."
A chegada não foi como esperado. O Botafogo tinha acabado de perder o título, após Luís Castro ter deixado a equipa com grande vantagem. "Foi uma situação completamente anormal, no panorama brasileiro ou mundial. Tento fugir a ela porque não me compete a mim falar, mas preocupei-me. Queria ter uma equipa preparada fisicamente, e vi um défice físico para implementar a nossa intensidade de jogo... Faremos com que esse Botafogo seja temido. Temos que ser uma equipa capaz, em todos os jogos, lutar pela vitória", concluiu.