Aprender catalão e condução esporádica: alguns dos deveres de Messi no Barcelona
Jornal El Mundo, que será alvo de um processo judicial por parte do futebolista e do clube catalão, continua a fazer revelações sobre o multimilionário contrato do argentino
Corpo do artigo
O agora público contrato de Messi com o Barcelona continua a ser esmiuçado pelo jornal El Mundo. O diário espanhol, que será processado pelo futebolista e pelo clube, revelou mais cláusulas estipuladas no acordo laboral mais caro da história do desporto.
A administração blaugrana, presidida por Josep Bartomeu na altura da assinatura do vínculo (2017), exigiu que o capitão culé "realizasse os máximos esforços para se integrar na sociedade e cultura" da Catalunha e disponibilizou-lhe aulas de idioma da região.
Leo Messi ficou obrigado a, diariamente, "adotar uma conduta pessoal e um ritmo de vida adequados" para "manter a condição física e desportiva o mais elevada possível" e a não "incorrer em doping e na administração ou venda de substâncias incompatíveis com a prática" de futebol profissional.
A nível pessoal, o futebolista argentino deve conduzir veículos ligeiros de "forma esporádica", sendo proibido pela administração catalã de utilizar "motociclos ou motos aquáticas" ou até realizar atividades radicais como "parapente, esqui, escalada ou equivalentes".
O clube da Catalunha clarificou, no documento do multimilionário contrato de Messi, que as cláusulas deveriam ser cumpridas integralmente para "atingir os objetivos" financeiros do mesmo.
Com o processo de renovação assinado em 2017, Messi encaixaria 117 milhões, além de obter um prémio de fidelidade de 77 milhões de euros (este pago em duas tranches), numa cifra total de mais de 555 milhões de euros.