Após batalha campal em Copacabana, segurança é reforçada para a final da Libertadores
Na quinta-feira centenas de adeptos do Fluminense foram à praia onde estavam concentrados os do Boca Juniors e armou-se a confusão
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A tarde de quinta-feira foi de pânico em Copacabana, com uma batalha campal entre adeptos do Fluminense e os do Boca Juniors, que aos milhares estavam a fazer a festa na praia.
Perante estes primeiros incidentes, que acabaram com intervenção policial com balas de borracha, gás pimenta e três detenções (um adepto do Fluminense e dois do Boca), a CONMEBOL, a CBF e a AFA (confederação sul-americana e federações do Brasil e da Argentina) reuniram e determinaram reforço da segurança no Rio de Janeiro para garantir o bem estar da população e dos adeptos para a final da Taça Libertadores deste sábado.
A polícia militar já está na rua. "Queremos transmitir a cada um dos adeptos que esperamos ter um Maracanã com muita paz e muita alegria. A segurança já foi reforçada, o Governador deu todas as garantias de segurança, e muitos dos que estavam de férias tiveram de regressar para aumentar a segurança e isso já se vê neste momento com muitos polícias em Copacabana e onde os adeptos vão estar a festejar. O jogo vai ser com público e esperamos que a paz pedida possa reinar antes, durante e depois do jogo", explicou Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF, após o encontro.
Entretanto, depois da "emboscada" dos adeptos do Fluminense na quinta-feira, os do Boca já receberam solidariedade e apoio dos do Flamengo e do Vasco da Gama.