BRINCA NA AREIA >> Tudo se desmoronou em cinco minutos, quando a Arábia Saudita despiu o traje de coitadinha e deu duas estocadas fatais na confiança da Scaloneta.
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Parecia tudo demasiado fácil: uma caminhada de 36 jogos seguidos sem perder, o consenso do planeta sobre a candidatura ao título, os aplausos dos jornalistas a Messi sem a bola ter rolado e o habitual anúncio motivador da Quilmes a falar de uma conjugação de astros semelhante à de 1986.
A grande penalidade madrugadora de Messi, os três golos anulados na primeira parte e a forma tranquila, a roçar o passivo, como os adeptos os iam celebrando acentuaram a ilusão de um passeio. Mas tudo se desmoronou em cinco minutos, quando a Arábia Saudita despiu o traje de coitadinha e deu duas estocadas fatais na confiança da Scaloneta.
A habitual lucidez deu lugar ao desespero, a habitual simplicidade de processos afundou-se com o ligar do "complicómetro" e a habitual ligação entre o grupo esvaiu-se em discussões pelo acumular de más decisões. A "Última Dança" de Messi mal começou, mas a Argentina revelou-se um pé de chumbo nas mãos de uns sauditas que iluminaram o palco.
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