Apesar da polémica, Berhalter quer manter-se nos EUA: "Há muitos desafios..."
O selecionador dos Estados Unidos foi temporariamente afastado do cargo pela respetiva Federação, que abriu uma investigação às acusações de violência doméstica recordadas pela mãe de Giovanni Reyna durante o Mundial'2022.
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Gregg Berhalter, temporariamente afastado do comando técnico dos Estados Unidos pela respetiva Federação, que abriu uma investigação às acusações de violência doméstica recordadas pela mãe de Giovanni Reyna durante o Mundial'2022, garantiu esta sexta-feira que pretende continuar no cargo.
Em declarações ao portal Harvard Business Review, o selecionador norte-americano afirmou que a agressão que originou a queixa, ocorrida há mais de 30 anos, "lançou as bases" para que a relação com a sua mulher - na altura namorada - "avançasse", antes de anunciar o desejo de continuar a orientar a seleção.
"Quando começámos em 2018, queríamos mudar a forma como o Mundo vê o futebol norte-americano. E penso que, quando se pergunta ao Mundo sobre a nossa equipa, veem-nos de uma forma completamente diferente. Agora trata-se de poder dar o próximo passo e esse passo é fazer algo que mais nenhuma equipa norte-americana fez. Há muitos grandes desafios pela frente e, claro, gostaria de continuar a minha missão", revelou.
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Recorde-se que, na terça-feira, Berhalter lançou um comunicado em que revela que, em 1991, teve uma discussão com a noiva - atual esposa -, que terminou com o treinador a "dar-lhe um pontapé na perna", um ato que qualificou de "vergonhoso" e para o qual "não existem desculpas".
Em reação, a Federação dos Estados Unidos decidiu instaurar um inquérito para averiguar a conduta de Berhalter, de 49 anos, cujo contrato expirou após o Mundial'2022.
A escolha do selecionador, que pode passar pela continuidade de Berhalter, ganha importância acrescida, uma vez que os Estados Unidos são um dos três países organizadores do Mundial de 2026, em conjunto com o Canadá e o México.
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