Cristiano Ronaldo, entrevistado pela revista France Football, depois de recebe a quinta Bola de Ouro
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Treinadores mais importantes: "Aprendi com todos. Foi um prazer trabalhar com Ferguson, Zidane, Ancelotti, tem sido com Fernando Santos. Aprendi algo de todos eles a todos agradeço."
Ídolos de infância: "Muitos. Sempre fiz questão de olhar para os bons exemplos em todas as modalidades: fórmula 1, basquetebol, golfe. Não tenho um ídolo, tenho muitos."
Passado e Ferguson: "Aos 14, 15 anos percebi que era especial, diferente dos outros miúdos. Fazia coisas diferentes. Quando estava no Manchester United, onde passei a jogar com jogadores incríveis como Robbie Keane, Ferdinand ou van Nistelrroy, percebi que tinha talento, que podia ganhar a Bola de Ouro. Percebi isso no primeiro ano no United. Ferguson foi incrível para comigo, foi o meu pai futebolístico, ensinou-me muitas coisas, como ser profissional, dar o máximo Até esse momento não sabia o que fazer: tinha talento, mas não sabia quando passar, quando rematar. Ferguson foi duro comigo, mas ajudou-me muito."
Messi: "Se me motiva? Pode ser, mas não penso muito nisso. Talvez no subconsciente, talvez. Mas eu sou a minha maior motivação, luto contra mim para me suplantar. É boa esta luta com Messi, procuro sempre ser o melhor, ganhar mais títulos... Ainda estou motivado. Todos os dias acordo com vontade de ir trabalhar. Isso é ótimo. Mas tudo mudo depressa, um dia estás motivado, no outro dia pode ser diferente
Treinador: "Se me perguntares hoje se me imagino como treinador, digo-te não. Mas tudo pode mudar. Isso não me ocupa nada do meu pensamento. Tenho muitos projetos para quando deixar de jogar. Quero experimentar coisas diferentes, mas ser treinador..."
As críticas: "Temos de ser inteligentes e aceitar as coisas como elas são. Quando cometes um pequeno erro há sempre muita gente que fala, mas o importante é estar rodeado de pessoas leais."