O treinador português do Zenit voltou a dar uma entrevista aos brasileiros e explica por que razão se inclina para o São Paulo.
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André Villas-Boas esteve na lista do São Paulo para substituir Muricy Ramalho no início de abril, mas já em 2012 fora contactado para treinar o tricolor paulista.
Após a saída de Muricy Ramalho, os responsáveis pelo São Paulo perguntaram da disponibilidade do técnico português em se mudar para o Brasil, mas as amarras ao Zenit impossibilitaram uma saída antecipada da Rússia. No entanto, no futuro pode ser diferente, segundo o português, em declarações ao sítio brasileiro do "UOL Esporte".
"Não houve nada (proposta do São Paulo). E também não posso neste momento, porque estou concentrado no Zenit. Trabalhar no Brasil é uma ambição que tenho, porque seria trabalhar com o talento. Poderia levar os conceitos europeus de treinos. Sei que passaram outros europeus pelo futebol brasileiro, mas é uma ambição que tenho", declarou.
Na realidade, esta não é a primeira vez que Villas-Boas assume a vontade de trabalhar na América do Sul. Em entrevista ao Lance, no final de 2012, quando estava no comando do Tottenham, Villas-Boas já assumia essa possibilidade.
"Conversamos (com o São Paulo), mas realmente apareceu a proposta (do Tottenham) e não aconteceu. Identifico-me com o São Paulo, porque foi o primeiro clube no Brasil a conversar comigo. Tenho respeito pelo Adalberto e pelo senhor Juvenal. Sou profissional e não me fecho para nada. Não se sabe o dia amanhã e não é impossível trabalhar em breve no Brasil. Vai depender do projeto e das pessoas", explicou, na altura.