Reyna celebrou o apuramento para o Mundial, mas pode ficar de fora. Uma adolescente morreu e o jogador está a ser investigado.
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A polícia do Peru abriu um processo de investigação ao internacional Yordy Reyna, por suspeita de violação de uma rapariga de 16 anos, jogadora de voleibol, que morreu pouco depois em circunstâncias pouco claras, relatou o diário "La República".
O responsável pelo processo revelou que a investigação a Reyna, de 24 anos, futebolista do Vancouver Whitecaps (Canadá) tem carácter preliminar e aponta para "violação sexual de forma agravada".
A adolescente morreu em novembro durante a festa em que o futebolista celebrava o apuramento para o Mundial. Segundo a autópsia, a desportista, bastante conhecida no Peru dada a importância do voleibol feminino, "morreu de causas naturais após ter relações sexuais consentidas com um amigo de Reyna, de 17 anos.
A família não aceita a versão e pediu a exumação do cadáver com base no depoimento de testemunhas que garantem ter a atleta sido drogada e violada por pelo menos dois homens, um deles Reyna, dono do apartamento.
Através de um advogado, o jogador diz-se tranquilo e disposto a colaborar com as autoridades. Assegura nada ter a ver com o caso, mas admitiu ter sido o anfitrião da festa.
Apesar de (ainda) não haver uma acusação formal contra Reyna, o "La República" avança que o jogador estará fora dos planos para o Mundial. Depois da festa, onde terão abundado álcool e drogas, Reyna não voltou a ser chamado pelo selecionador Ricardo Gareca.
O Peru disputou com a Nova Zelândia um play-off de apuramento para o Mundial. Na primeira mão, com Reyna a titular, o resultado foi um empate a zero. Na segunda mão, em Lima, o Peru ganhou por 2-0 e Reyna não saiu do banco.