Príncipe jordano Ali Bin Al Hussein, candidato à presidência da FIFA, prometeu recolocar o organismo "no século XXI"
Corpo do artigo
O príncipe jordano Ali Bin Al Hussein, um dos candidatos à presidência da FIFA, afirmou este sábado que quer recolocar o organismo "no século XXI" e acabar com a "cultura do medo", numa entrevista à agência AFP.
"Existe atualmente na FIFA uma cultura onde as pessoas têm medo de falar ou expressar opinião. Se alguém tem iniciativa, representa uma ameaça", disse Al Hussein, acrescentando que também fala por experiência pessoal, quando pertenceu ao Comité Executivo.
O príncipe jordano prometeu mudar o espírito do "silêncio, não diga nada e tudo vai correr bem", lamentando que, face ao escândalo de corrupção que assola o organismo, "as pessoas têm vergonha de usar o emblema da FIFA".
Apesar de recusar comentar casos particulares das investigações a decorrer, Al Hussein acredita que "as pessoas não estão surpreendidas com esta sucessão de casos".
Às eleições da FIFA, marcadas para 26 de fevereiro do próximo ano, concorrem com Al Hussein o suíço Gianni Infantino, secretário-geral da UEFA, o francês Jérôme Champagne, o sul-africano Tokyo Sexwale e Salman bin Ebrahim Al Khalifa, do Kuwait.