Adeptos nos estádios ingleses? Há quem garanta que tão cedo não acontecerá
Convicção do presidente da Federação Inglesa de Futebol.
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O presidente da Federação Inglesa de Futebol (FA), Greg Clarke, admitiu não esperar "tão cedo" a presença de público nas bancadas dos estádios, devido à obrigação de distanciamento social face ao novo coronavírus.
Numa carta dirigida ao Conselho da FA, o responsável diz ser difícil "prever a multidão de adeptos - que são a alma do jogo - de regresso em breve aos jogos" e nota que o futebol enfrenta "mudanças substanciais em todo o seu ecossistema".
Em Inglaterra, à semelhança de outros campeonatos na Europa, a Liga foi suspensa há dois meses, após o fim de semana de 7 e 8 de março, devido à pandemia do novo coronavírus, que parou em boa parte a economia mundial, com restrições à circulação.
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A Federação, proprietária do Estádio de Wembley e o organismo que tutela as seleções de futebol, cortou 75 milhões de libras (cerca de 85 milhões de euros) no seu orçamento, e tenta compensar um défice estimado "no pior cenário" de 300 milhões de libras (340 ME) para os próximos quatro anos.
A Liga inglesa está a tentar encontrar um caminho para retomar o campeonato no próximo mês, mas os clubes das divisões inferiores podem vir a jogar sem a presença de adeptos até ao próximo ano, em 2021.