Abandonado pelo pai, vendeu gelo para sobreviver e agora interessa ao Real
De acordo com a imprensa espanhola, o Real Madrid está atento à evolução do médio da seleção colombiana.
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Wilmar Barrios é agora bicampeão com o Boca Juniors, mas o médio da seleção colombiana, que nasceu em La Candelaria, um bairro de Cartagena, não teve uma infância nada fácil.
Depois de ter sido abandonado pelo pai e da mãe ter emigrado para a Venezuela em busca de um futuro melhor, Barrios foi criado pela avó. Exposto a drogas e à violência que se vivia na Colômbia, o médio acabou por seguir o exemplo da sua avó, apostando no crescimento futebolísticamente.
Para poder jogar nos campos do Comfenalco, uma caixa de compensação familiar que ajudava as crianças de rua a ficarem afastados dos vícios e dos repetidos episódios de violência, Barrios começou a vender gelo nas ruas uma vez que os campos do Comfenalco ficavam muito longe de sua casa e a sua família não tinha dinheiro para o levar até lá.
Um dia, Humberto Ortiz, conhecido no mundo do futebol colombiano por "El Tucho", viu-o a jogar e levou-o, com apenas 16 anos, a jogar no Deportes Tolima. Assim como no Boca Juniors, teve de começar desde baixo e ganhar um lugar até se tornar indispensável.
No Tolima conseguiu vencer a Taça colombiana em 2014, o que lhe valeu um lugar na seleção colombiana de sub-23, que disputou os Jogos Olímpicos de Rio de Janeiro.
Em 2016 rumou ao Boca Juniors, onde está próximo de alcançar um dos seus sonhos: conquistar a Taça Libertadores. De acordo com a imprensa espanhola, o Real Madrid poderá ser o próximo destino de Wilmar Barrios, uma vez que os "merengues" estão atentos à evolução do médio.