Treinador do Marselha concorda com o Governo francês e diz que o mais importante é a saúde
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Na sequência do anúncio Edouard Philippe, primeiro-ministro francês, de que não seria autorizado o regresso do futebol pelo menos até 1 de setembro, o que deverá significar o fim da atual época na Ligue 1, André Villas-Boas, treinador do Marselha, considerou, em declarações ao "L'Équipe" que esta é uma "decisão completamente lógica, pois é muito cedo para retomar os treinos".
O técnico português justificou ainda a sua opinião referindo: "As condições de recuperação e, em particular, o protocolo estabelecido pelos médicos, foram muito difíceis de implementar. Penso que é uma coisa boa, vai na direção do respeito que devemos ter pelas vítimas desse vírus, na França e no mundo."
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Sobre o que poderá suceder a nível desportivo, Villas-Boas, que orienta o vice-líder da Ligue 1, revelou: "Vou falar com o clube para ver o que acontecerá agora, para a aprovação dos resultados ou não. Até à paragem do campeonato, a classificação era essa. Esse julgamento levanta outros problemas, um dos quais é decisivo e económico: os direitos de TV. A sobrevivência dos clubes também depende disso. Mas a decisão do governo é lógica, respeitosa com o que estamos a passar neste momento. O mais importante é a saúde, é proteger todos, e as decisões do governo vão nessa direção. Todos devem estar cientes do momento dramático que vivemos."
A França registou nas últimas 24 horas 367 mortes associadas à covid-19 em meio hospitalar e nos lares, perfazendo um total de 23.660 mortos desde o início da pandemia, anunciou esta terça-feria fonte oficial.