Continuidade do treinador português no clube está em risco e os jogadores já tomaram posição.
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Depois da saída do diretor desportivo Andoni Zubizarreta, com o qual André Villas-Boas tinha uma grande relação de confiança, está incerto se o português continua no Marselha em 2020/21.
O presidente Jacques-Henri Eyraud sabe das pretensões do timoneiro luso de ter uma equipa competitiva para abordar o regresso do clube à Liga dos Campeões sete anos depois e essa condição pode ditar a separação das partes, já que a Direção pensa vender pelo menos dois jogadores para cobrir o défice económico, assumindo que os "pressupostos financeiros serão diferentes". Essa estratégia preocupa e muito o plantel, quando Payet, uma das maiores figuras, está a ser dado como na porta de saída.
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O La Provence, diário marselhês, afirma que o balneário está "em choque" com a saída de Zubizarreta, com o possível desinvestimento no plantel num ano de Champions e por se equacionar a saída de André Villas-Boas, técnico afeto aos jogadores e que garantiu o segundo lugar na Ligue 1. De acordo com a televisão "RTL", Mandanda e um jogador estrangeiro do balneário francês terão recusado participar numa sessão fotográfica com os novos equipamentos, em rebelião pelos atos de gestão da Direção nos últimos dias.
À margem disso, continuam a surgir nomes para substituir Villas-Boas. Christophe Galtier, do Lille, quarto no campeonato, é o mais forte candidato, porém Leonardo Jardim está a ser equacionado, diz o L"Équipe. O português, que chegou a ser campeão pelo Mónaco em 2016/2017, foi despedido do clube monesgasco pela segunda vez a 28 de dezembro.