<strong><em>MULHER DA SEMANA</em></strong> - Rosto da batalha legal pelo reconhecimento do futebol profissional feminino na Argentina, a avançada precisou de apenas três meses para fazer história. E já assinou contrato com o San Lorenzo.
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O JOGO já aqui dera conta do pontapé de saída da batalha legal de Macarena Sánchez pelo reconhecimento do futebol feminino profissional na Argentina. Nem foi preciso ir a tribunal denunciar os esquemas que escondiam vínculos laborais efetivos: a federação percebeu a mensagem e o absurdo da discriminação, sentou-se à mesa com representantes das atletas e dos clubes e o resultado foi a criação da Liga Profissional de Futebol Feminino.
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Dos cofres federativos sairão verbas para financiar oito contratos por clube. Os primeiros foram assinados na sexta-feira: 14 jogadoras do San Lorenzo passaram a ter vínculo profissional e uma décima quinta será reforço para a próxima temporada. Essa é Maca Sánchez, camisola 17 das Santitas. "É o melhor dia da minha vida", escreveu nas redes sociais, onde esta luta ganhou adeptos por tudo o mundo - e ódios também, pois chegou a receber ameaças de morte.
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Tudo começou em janeiro, quando Maca Sánchez foi dispensada, após sete anos de ligação ao UAI Urquiza. Era profissional do clube, mas os contratos das futebolistas eram uma farsa, oficialmente elas tinham funções diferentes, frequentemente em empresas dos dirigentes. Sem poder mudar de emblema a meio da época, a atacante decidiu lutar pelo reconhecimento legal da relação laboral - para ela e para todas as futebolistas profissionais do país.
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A batalha correu mundo e a discriminação foi rapidamente reconhecida pela federação argentina e convertida num acordo para a tal liga profissional feminina. O San Lorenzo abraçou esta causa, foi o primeiro a avançar com a profissionalização chamou para o projeto a avançada que o tornou possível. Maca Sánchez, Eliana Medina, Sindy Ramírez, Federica Silvera, Cecilia López, Débora Molina, Maricel Pereyra, Milagros Vargas, Rocío Correa, Lavinia Antequera, Vanina Preininger, Florencia Coronel, Rocío Vázquez, Ariana Alvarez e Florencia Salazar são as primeiras futebolistas profissionais da Argentina de papel passado. A farsa terminou e a carreira de Maca Sánchez prossegue, em breve, nos relvados.