Jornal espanhol explica ao detalhe o que terá acontecido na festa que fez estalar a polémica no México. Organização terá estado a cargo dos três capitães da "tri": Rafa Márquez, Guardado e Ochoa.
Corpo do artigo
Foi tema central ao longo da última semana no México e, agora, explorado ao pormenor pelo El País: a festa dos jogadores da seleção mexicana fez estalar a polémica no país da América Central a poucos dias do arranque do Mundial e deixou alguns jogadores "chamuscados", incluindo Héctor Herrera, capitão do FC Porto a uma das figuras centrais da "tricolor". Contudo, o jornal espanhol revela que há relatos contraditórios.
Em primeiro lugar, todos os convocados de Juan Carlos Osorio terão estado no evento. Contudo, só foram exibidas fotografias de alguns jogadores, com a Federação mexicana a tentar proteger alguns dos membros mais conceituados do grupo, como Javier Hernández e o veterano Rafael Márquez.
"Asseguro que foram todos, estava planeado. E não estava lá nenhuma mulher a troco de dinheiro. Foram de livre vontade", explicou um membro do grupo mexicano, sob anonimato, à publicação espanhola. "Era uma festa normal, havia de tudo, água para quem não quisesse beber álcool e até houve quem não bebesse nada. As mulheres eram amigas, não acompanhantes", acrescentou um familiar de um dos jogadores envolvidos. "Era uma festa para a aproximar o grupo, mas acabou por parti-lo", acrescentou.
Uma das mulheres presentes na festa também falou ao El País: "Estavam todos. Foi uma festa normal, mas as pessoas gostam de sensacionalismo. Foi divertido", declarou. O secretário geral da Federação mexicana asseverou a normalidade do ajuntamento: "Não faltaram a qualquer compromisso, nem treino nem concentração", referiu Guillermo Cantú.
Além de Herrera, também Corona e Jiménez, de FC Porto e Benfica, foram apontados como dois dos jogadores que marcaram presença no evento, mas é o caso do capitão dos azuis e brancos que está a gerar mais preocupação:
"Preocupa-me o Herrera. Não é justo que paguem alguns", afirmou o jogador que falou ao El País, sem revelar o respetivo nome. "Pode acontecer que não vá ao Mundial, o importante é limpar a imagem antes da prova. Muitos órgãos de comunicação sabem que protegem em demasia alguns jogadores e a ele não", afiançou.
O selecionador do México, afirmou que o médio do FC Porto tinha a situação familiar resolvida e estava "cheio de energia", depois de Herrera ter viajado de urgência para Portugal, com a permissão de Juan Carlos Osorio.
O México inicia a participação do campeonato do Mundo no dia 17 de junho, frente à campeã em título Alemanha.