Avançado do Braga, que nasceu no Brasil, foi convocado pela primeira vez à Seleção portuguesa.
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A chamada de Dyego Sousa para os jogos de Portugal frente às congéneres de Ucrânia e Sérvia foi a grande surpresa da convocatória divulgada esta sexta-feira por Fernando Santos. O avançado do Braga, que tem dupla nacionalidade (brasileira e portuguesa) é um dos três estreantes da lista, a par de João Félix e Diogo Jota, e, na conferência de imprensa, o selecionador justificou a opção.
"Sempre disse que todos os que tinham condições para representar a Seleção Nacional, estão sempre na hipótese de ser convocados. Chegou a altura em que entendi que este jogador devia ser convocado e daí estar aqui. Preenche todos os requisitos naturais. Tenho dito que todos podem ser chamados em qualquer altura. É importante para a Seleção avaliar todos. Em três/quatro meses, vimos muitos jogos ao vivo e em vídeo para termos análise o mais correta possível. É importante ter um conhecimento mais local, mais perto", assinalou Fernando Santos, prosseguindo:
"Há vários aspetos importantes de ponderar e equacionar nas convocatórias. Não é só a qualidade. Se fôssemos falar em qualidade, as dores de cabeça são enormes. Qualidade não é só o fator decisivo da convocatória, se não trazia 40 ou 50. Prioridade é encaixar as peças no puzzle para cada jornada e esta competição arranca agora e só acaba em 2020. Na realidade, encaramos com a mesma seriedade de sempre. Se possível revalidar o título e, por isso, temos de nos preparar com todas as armas", acrescentou, antes de finalizar.
"Se o colocámos [Dyego Sousa] é porque pode ser útil à Seleção Nacional. Há vários, com idade mais precoce, a qualidade não tem idade, mas há jogadores a despontar e a marcar posição .Estamos em observação constante e nada garante que na próxima convocatória não possa estar alguém diferente", rematou.