Presidente do Zamalek sem papas na língua na sequência do empate de quinta-feira.
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O Zamalek, orientado por Jesualdo Ferreira, empatou a um golo na receção ao El Dakhleya, quinta-feira passada, para o campeonato do Egito, num encontro rodeado de polémica. Mortada Mansour, presidente do clube africano, acusou dois jogadores, que acabaram por não alinhar, de estarem sob o efeito de marijuana, apontando também o dedo à arbitragem do encontro da jornada 12 da prova. Foi ainda mais longe: ameaçou a retirada da equipa da competição.
"Ahmed Fetouh e o Abdallah Gomaa entraram em campo sob a influência de marijuana. Desrespeitaram o clube. Quando souberam que havia testes de drogas antes do jogo, decidiram não jogar. Disse-lhes que, quando o resultados fossem conhecidos, eles iriam embora. O [Jesualdo] Ferreira teve de trocar o onze inicial por causa deles", atirou ao canal do clube.
Nas redes sociais, a polémica teve seguimento. "Não vamos continuar a participar numa farsa liderada pela EFA (Federação Egípcia de Futebol) e pelo Comité de Árbitros, com o objetivo de dar o título ao nosso rival. Vamos Impor uma multa de 30% dos seus salários a todos os jogadores e suspender o pagamento de vencimento a todos. Vamos suspender Ahmed Fatouh e Abdullah Gomaa, colocando-os sob investigação, e conduzir uma análise posterior amanhã, de forma a confirmar se estavam ou não infetados com covid-19", escreveu Mortada Mansour nas redes sociais.
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