Braga alcançou os 12 jogos europeus invicto e garantiu a passagem aos 16 avos de final da Liga Europa.
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P Braga empatou em casa com o Wolverhampton a três golos e garantiu a passagem à fase seguinte da Liga Europa. Isto com o bónus: é a primeira equipa portuguesa a conseguir 12 jogos europeus sem derrotas.
"Foi um grande jogo de futebol entre duas grandes equipas, as melhores do grupo, que mereceram passar à fase seguinte. Começámos bem com aquele golo que nos poderia ter dado ânimo para um resto de jogo com mais segurança, mas neste nível e com esta equipa foi impossível, estão num grande momento, sobretudo o Traoré, que é muito difícil de parar, na sua velocidade, força e talento, é uma equipa que está muito confiante, pressionou-nos bem e foram muito eficazes, mas não estivemos à altura do jogo na primeira parte. Também não controlámos bem o lado emocional, podíamos ter tido mais bola e obrigar o adversário a correr, que é coisa que não gosta de o fazer", começou por dizer Sá Pinto.
"Conversámos ao intervalo, sobretudo para corrigir algumas coisas em termos defensivos, começámos a chegar de outra forma, a decidir melhor, fomos mais audazes, acreditámos que podíamos fazer mais e melhor. A lesão do Wallace poderia ter limitado as coisas até em termos de substituições, mas arrisquei e estou aqui para isso, o Palhinha é forte na marcação e faz bem a posição de central. Fomos à procura da felicidade, crescemos no jogo, fizemos o segundo e o terceiro golos, as substituições foram para segurar o empate que nos servia também para conseguir esses 12 jogos sem perder que nenhuma equipa portuguesa conseguiu até agora, estamos todos muito contentes, os jogadores fizeram uma parte extraordinária, estamos todos de parabéns", continuou o treinador minhoto. "Foi utilizado para este jogo como uma motivação extra, ser a melhor equipa portuguesa de sempre, mas a motivação de jogar nesta competição e com um Wolverhampton já é motivante, diferente, por exemplo, de jogar contra o Leça. É um momento bonito para mim, para a equipa e para o clube", admitiu.
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"Superámos o objetivo, que era entrar na fase de grupos, superação é a palavra de ordem para este ano. Não havia a responsabilidade de o conseguir, ser primeiro no grupo não é o mais importante, não é uma obsessão, ainda que saibamos que seria bom porque podíamos evitar as equipas mais fortes que vêm da Liga dos Campeões. A mentalidade dos jogadores e da equipa técnica é querer sempre mais", concluiu.