Caso dos alegados insultos racistas por parte de árbitro vai ser investigado pelo MP

George, jogador da Sanjoanense, acusa o árbitro de racismo
Tony Dias/Global Imagens
O Comando Territorial da GNR de Aveiro revelou a O JOGO que não houve flagrante delito e que o caso vai ser investigado pelo Ministério Público
O Comando Territorial da GNR de Aveiro revelou a O JOGO que o caso dos alegados insultos racistas do árbitro Nelson Cunha (AF Viana do Castelo) para com o jogador George Matlou, da Sanjoanense, no final da partida em São João de Ver, a contar para fase de acesso à Liga 3, foram remetidos para o Ministério Público, que investigará o caso. "Não houve flagrante delito, tivemos conhecimento de que o jogador chegou perto dos elementos da Guarda e que se queixou de insultos racistas", esclareceu o Major Rodrigues, das Relações Públicas do Comando de Aveiro.
O Ministério Público irá, depois das investigações, arquivar o caso ou abrir um processo-crime. O mesmo Major confirmou, ainda, que houve necessidade de reforço policial no local, isto porque os jogadores da Sanjoanense quiseram confrontar o árbitro depois das queixas de George. "Entrou uma equipa de intervenção no recinto desportivo pois houve algum conflito entre jogadores e equipa de arbitragem, mas não foi necessária a ação da mesma, pois a simples presença acalmou os ânimos", explicou.
Recorde-se que o médio sul-africano alega que o árbitro Nelson Cunha lhe disse "vai lá para dentro, macaquinho do c...", depois de o jogador lhe ter perguntado o porquê de ter sido expulso nos instantes finais da partida. Nelson Cunha, pela voz de Fernando Costa Lima, presidente do Conselho de Arbitragem da AF Viana do Castelo, negou qualquer tipo de impropério. "Ficou perplexo como é que o jogador inventou essa história. O árbitro só disse que não falava inglês", referiu Fernado Costa Lima a O JOGO.
