Escolha forte de Villas-Boas, conhecida no processo eleitoral, pode ver esgotada a ligação. Basco tem lugar em risco, caso seja decidida mudança na cadeia de comando em matéria de política de aquisições e ataque ao próximo mercado. Ação de “Zubi” vista como insuficiente nos reforços.
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Andoni Zubizarreta está em causa na estrutura portista. A queda do diretor-desportivo pode ser uma consequência dos tempos conturbados no Dragão, exponencialmente agravados pelos péssimos resultados no Mundial de Clubes. O basco, que chegou como escolha forte de André Villas-Boas, assumindo competências de organização e gestão do plantel, está a ser questionado, tanto internamente, como no plano externo, escrutínio que deriva do fracasso desportivo, bem como da ausência da melhor resposta no mercado, nomeadamente em janeiro, quando se deu sério desfalque da equipa a partir das vendas de Nico González para o Manchester City e de Galeno para o Al Ahli, da Arábia Saudita.
Além de Anselmi, que tem a continuidade comprometida, Zubizarreta tem visto nas últimas horas o seu trabalho escalpelizado, até pela pressa de Villas-Boas em dar respostas e mudanças perante a severa contestação atual, como O JOGO avançou. O posto do espanhol, que exercera funções no Barcelona, Athletic Bilbau e Marselha, está na berlinda no que toca a um plano de remodelação da estrutura profissional que facilite uma linha diferente de ação no mercado, sabendo-se que o FC Porto está com o plantel mergulhado em terrível défice de confiança e distante da qualidade desejada.
O líder portista está preocupado com a lavagem de face da equipa em 2025/26, consciente de que o esforço para garantir reforços é vital para redimensionar o plantel para as suas metas.