Sofreu uma lesão delicada num pé e tem pela frente uma longa paragem, falhando boa parte da segunda volta do campeonato e o dérbi com o Braga, para a Taça de Portugal.
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De características especiais e capaz de jogar como lateral-direito ou médio, praticamente com a mesma fiabilidade, Zé Carlos foi visto em ação pela última vez frente ao Boavista, no Bessa, no fecho da fase de grupos da Taça da Liga, e tão cedo não voltará a ser opção para o Vitória de Guimarães.
O ex-jogador do Varzim debate-se com uma lesão delicada num pé e a recuperação implica uma paragem prolongada, de vários meses, estando, assim, já descartada a sua utilização durante grande parte da segunda volta do campeonato e no dérbi com o Braga, para a Taça de Portugal, agendado para 11 de janeiro, na Pedreira. É uma baixa de vulto entre os minhotos, pois tão depressa chegou como convenceu, compensando, de forma muito fiável, a baixa duradoura de Maga, por lesão.
Consumado o (recente) regresso do lateral-direito, Zé Carlos passaria a contar como opção regular para o meio-campo no resto da época. Isso mesmo verificou-se na recente partida com os axadrezados, com o número 28 dos minhotos a surgir ao lado de Matheus Índio e Gonçalo Nogueira, como há havia ensaiado o técnico Moreno Teixeira dias antes, num jogo particular com o Pevidém. Tudo começou bem, mas as dores revelaram-se insuportáveis e o jogador acabou por ser substituído na segunda parte por Janvier.
Não se tratou de uma surpresa. Há muito que Zé Carlos apresentava queixas num pé e a lesão que o forçou a parar terá acontecido frente ao Canelas, na Taça de Portugal, ainda em outubro. A partir daí, por entre tratamentos sucessivos, o médio foi driblando na medida do possível o problema, resistindo ao desconforto que sentia para corresponder em campo às necessidades da equipa, isto numa altura em que Maga e Bruno Gaspar ainda se encontravam sob alçada do departamento médico. Sem se poupar, fez até por merecer uma nova chamada à Seleção Nacional sub-21 (tal como Celton Biai e André Amaro), que mediria forças nos particulares com a Chéquia e o Japão, mas a lesão, de forma silenciosa, foi-se agravando. Com recurso a exames de diagnóstico minuciosos, o departamento médico do Vitória entendeu que agora é tempo de parar.
Negócio com o Varzim não fará marcha-atrás
O afastamento prolongado de Zé Carlos não fará com que a SAD devolva o jogador ao Varzim. Os minhotos entendem que o lateral/médio tem grande potencial e, tal como O JOGO já deu conta, deverão antecipar a opção de compra de metade do passe por 400 mil euros, depois de terem acertado o empréstimo até ao fim da presente temporada a troco de 300 mil euros. Posteriormente, a sociedade desportiva deverá acionar uma segunda opção, de 400 mil euros, para adquirir mais 25% dos direitos económicos.