Depois de algumas experiências pouco felizes no estrangeiro, foi em Setúbal que Djaló encontrou o caminho de regresso ao futebol português, onde chegou a ter estatuto de craque, que pretende recuperar.
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O que o fez regressar a Portugal e porque escolheu o Vitória?
-Foi um clube que sempre apreciei, aliás cresci no Sporting a ouvir falar do Vitória por causa do meu grande amigo José Semedo, que é de Setúbal e que agora vim reencontrar neste clube, passados 12 anos. Ele respirava Vitória por todo o lado e sempre me falou muito bem deste clube. Aqui vim igualmente reencontrar um treinador que me conhece muito bem. Juntou-se o útil ao agradável.
Também pesou o facto de voltar a jogar na I Liga?
-Sim, isso também foi determinante. Tenho possibilidade de regressar num clube com uma mística especial e adeptos fantásticos, que acarinham muito os seus jogadores. Eu próprio, apesar de estar aqui há poucos dias, já senti isso e estou-lhes muito grato pela forma como me receberam nesta cidade e neste grande clube.
Os adeptos do V. Setúbal olham-no como uma grande estrela. Será que isso aumenta a responsabilidade de vestir esta camisola?
-É sempre uma enorme responsabilidade vestir a camisola deste clube, que não é grande... é enorme. O Vitória tem o seu passado, basta olhar para todas os troféus conquistados e tudo o que fez no futebol nacional e além-fronteiras. Estou habituado a jogar sob pressão nos clubes por onde passei. É importante que as pessoas não pensem que poderei resolver os jogos sozinho. A equipa é um todo e juntos vamos lutar pelos nossos objetivos.
Passados todos estes anos, como é que se define agora como jogador?
-Hoje sou um jogador diferente: mais evoluído, maduro e ponderado nas decisões que tenho de tomar em campo. Já não sou tão precipitado como antigamente; nesse tempo, o que queria era pôr a bola na frente e correr.
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