
Wilson Eduardo, capitão do Braga
Hugo Delgado/Lusa
Wilson Eduardo respondeu a questões colocados por adeptos no fórum "duas de letra".
Um dos mais antigos no plantel: "Estou aqui há cinco, é um prazer representar este clube. Tento passar aos jogadores mais novos as exigências deste clube. Assim foi com o Xadas, o Trincão e o David Carmo".
Rendimento da equipa: "É muito bom. Estávamos num ciclo positivo, com muitas vitórias e a conquista da Taça da Liga. Esta paragem do campeonato não veio por isso numa boa altura, mas acredito que retomaremos esse ponto quando a competição voltar".
Os melhores momentos: "Já tive alguns: a conquista da Taça de Portugal e da Taça da Liga, sempre contra o FC Porto. Espero ganhar mais algumas coisitas".
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Golo favorito: "Foi o que apontei no Estádio D. Afonso Henriques, quando ganhámos ao V. Guimarães por 0-5".
Quem ganha mais vezes na playstation: Wilson ou irmão João Mário? "O João nunca foi muito de consolas, não dá importância. Já o Hugo é o meu peixinho ou chinelo. Acabo sempre com ele, porque sou o melhor".
Seleção de Angola: "Sempre disse que queria representar Portugal e resolvi esperar, mesmo depois de ter sido convidado pela Federação de Angola há três anos. Em conversa com o meu falecido pai, acabei por aceitar esse convite e senti um grande orgulho por representar a seleção de Angola. O meu pai deve estar muito feliz por mim e eu também estou".
Quem trazia de volta ao Braga: "O Rafa, porque sempre gostei do seu estilo de jogo, e o Vukcevic. O Vuk é um médio com muita qualidade. Não é que os nossos não tenham qualidade, mas ele iria acrescentar um pouco mais à equipa".
Curso de treinador: "Já tirei o I Nível e até tive como companheiros de curso dois treinadores que agora estão na equipa técnica principal. Não sei se quero ser treinador de futebol no futuro, mas quero continuar ligado ao futebol. Tenciono tirar mais níveis enquanto for jogador de modo a ganhar tempo".
Gratidão: "Pouco joguei com o Paulo Fonseca e o José Peseiro permitiu que eu fizesse uma sequência boa de jogos. Já o Abel Ferreira ajudou-me a corrigir aquilo em que eu não era tão forte. Estudo muito jogo e foi o treinador que mais me ajudou".
Capitão de equipa: "É um cargo de muita responsabilidade, não é só exibir a braçadeira nos jogos. O capitão tem de dar sempre a cara dentro e fora do relvado, especialmente quando não estamos bem. Devo ser o primeiro a puxar pela equipa e fazer com que ela não se desligue dos adeptos. E também temos que sanar problemas".
Regresso à competição: "Estamos em permanente contacto através da aplicação Zoom. A equipa está motivada e com vontade de regressar. Sinto o grupo preparado, sendo nosso objetivo lutar pela posição que ocupamos".
Em fim de contrato: "Está tudo em aberto. Tenho estado sempre em contacto com o presidente por causa da minha situação e também por outros importantes para a equipa. Temos falado e não está nada definido. Ainda tenho algum tempo para pensar e decidir o que será melhor para mim. Logo se verá".
Ser capitão e não jogar: "Uma coisa não tem que ver com a outra. Posso sempre ajudar a equipa. É claro que um jogador pretende sempre ser utilizado de início, mas o que me interessa é ajudar, sendo titular o máximo de vezes".
