"Contra o FC Porto fiz o aquecimento como se não houvesse amanhã"

Referências: "Revejo-me no Rio Ferdinand, que jogava no Manchester United, e também gosto muito do Varane (Real Madrid). Só não tenho a velocidade dele".

Liga favorita: "É a inglesa pela forma como jogam, pela emoção nos jogos. Nenhuma equipa consegue ser muito grande nos jogos. É uma liga equilibrada, com muitos fãs. Os adeptos puxam exclusivamente pelo clube da respetiva cidade".

O melhor parceiro na defesa: "Gosto de estar ao lado de todos. Gosto especialmente de jogar com o Bruno Viana por me obrigar a estar sempre atento. Repreende-me e também me tranquiliza quando erro. O Raul Santos também não deixa passar uma".

Momento marcante: "A estreia pela equipa principal no Dragão. Até começou mal porque fiz um penálti, mas depois a equipa venceu. Foi uma bonita festa com os adeptos. Soube que ia jogar quando estava a ir para o balneário. O Rúben Amorim mandou-me aquecer e fui para o relvado com muita ansiedade. Fiz o aquecimento como se não houvesse amanhã e fiquei logo cansado. E ainda por cima o FC Porto começou logo a apertar, mas os meus companheiros tranquilizaram-me e acabei por focar-me na minha missão".

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Basquetebol: "Se o Braga me colocasse num ginásio com uma tabela à frente, não jogava futebol. Os meus pais foram atletas dessa modalidade e eu também comecei no basquete. Quando vou a Aveiro, vejo mais basquete do que futebol".

Características: "Sou um jogador de equipa. Não jogo para me mostrar. Sou agressivo no jogo aéreo e gostaria de fazer mais golos. Estou a trabalhar para isso. Tenho também qualidade de passe, o que é importante porque a equipa gosta de ter bola".

Campeão europeu no Europeu de Sub-19 em 2018: "A minha mentalidade mudou muito em seis meses, desde ter sido chamado à Seleção Nacional até vencermos a final do Europeu. Foi incrível representar o meu país e depois chegar ao aeroporto e ver aquela gente toda à nossa espera. Defrontei jogadores incríveis que agora até disputam a Champions. Foi um orgulho muito grande".

Episódio infeliz: "Fui expulso num jogo de juniores logo aos 29 minutos. Agredi um jogador e foi um momento estúpido. Deu para aprender a não repetir".

Dançarino: "Sou de ascendência angolana e aprendi a dançar com a minha avó. Dançamos muito em festas, como por exemplo no Natal".

Discípulo de Trincão? "Tenho muito orgulho do Trincão. Quando cheguei ao Braga, ele já cá estava, mas não procuro ser o próximo Trincão. Compreendo a questão, mas vou fazer o meu percurso".

Seleção Nacional: "É um objetivo. Terei de ser melhor todos os dias, é a única coisa que posso controlar".